No silencio da noite
subo colinas
corro estradas
dobro esquinas
escalo montanhas
e nas encruzilhadas
uivo bem forte
as almas penadas
procuro do alto
o sorriso da lua
que abre para mim
sua alma nua
e torno me a fera
sempre temida
inexistente
mas nunca esquecida
que busca incessante
em noites de luz
sua semelhante
e no fim conduz
seu corpo pesado
de desilusão
porque não foi desta
que encontrou perdão
e se hoje acaba
é só aparência
noites virão
em que recomeça
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