lanças te ao fundo
em busca de paz
perdes o mundo
esqueces a luz
entregas a alma
por uma ilusão
buscas fortuna
mas comes do chão
tentas alcançar
o tempo perdido
para recomeçar
no desconhecido
em que se tornou
a tua existência
por se despojar
de toda a demência
voltadas as costas
ao caminho errante
vais despertar
no teu semblante
toda a alegria
de saber viver
como a que sentias
antes de morrer
Sem comentários:
Enviar um comentário